Barão de Guaicuí: História e Natureza em Minas Gerais

Descubra Barão de Guaicuí, o vilarejo mineiro com história ferroviária, natureza exuberante e tradições únicas. Visite e viva essa experiência

PONTOS TURÍSTICOS

Escrito por:
Igor Souza

Barão de Guaicuí é um vilarejo encantador, situado no município de Gouveia, Minas Gerais. Com uma história marcada pela ferrovia e pela beleza natural da região, o destino encanta visitantes em busca de tranquilidade, cultura e aventura. Neste artigo, vamos explorar tudo o que Barão de Guaicuí tem a oferecer.

A história de Barão de Guaicuí e sua importância histórica

Barão de Guaicuí nasceu com a construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas, inaugurada em 1913. Inicialmente chamado de Baraúna, o nome foi alterado para homenagear Josephino Vieira Machado, o Barão de Guaicuhy. Com a chegada do trem, o vilarejo prosperou, mas viu seu movimento diminuir após a desativação da ferrovia na década de 1970.

Apesar disso, a memória ferroviária está viva no prédio da estação, tombado pela prefeitura e à espera de restauração. A intenção é transformá-lo em um Centro Cultural e de Apoio ao Caminhante, integrando Barão de Guaicuí ao famoso roteiro da Estrada Real.

Os principais atrativos naturais de Barão de Guaicuí

A natureza é um espetáculo à parte. O destaque é a Cachoeira do Barão, formada pelo córrego Capão e conhecida por seu poço refrescante e quedas d’água. Outro destaque é a Trilha Verde da Maria Fumaça, que segue o antigo ramal ferroviário e permite caminhadas e pedaladas em meio a belas paisagens e sítios arqueológicos.

A região também abriga o Vale do Pasmar, com sua flora rupestre única e pinturas rupestres. A vista da Serra do Leão, que se assemelha a um leão deitado, completa o cenário de tirar o fôlego.

Cultura e tradições que resistem ao tempo

A centenária Igrejinha do Sagrado Coração de Jesus, datada de 1836, é um verdadeiro presépio a céu aberto. O vilarejo, que já foi palco de manifestações culturais como folias de reis e bandas musicais, hoje mantém viva a tradição por meio da memória local e do envolvimento de seus poucos moradores.

Barão de Guaicuí e o turismo sustentável

Com cerca de 60 habitantes, Barão de Guaicuí começa a se reinventar por meio do turismo. As opções de hospedagem são simples, como a Hospedaria da Nice, mas oferecem conforto para quem busca uma experiência autêntica. O vilarejo também está conectado a outros destinos da região, como Conselheiro Mata, Rodeador e Monjolos, compondo um roteiro fascinante para quem deseja explorar a Serra do Espinhaço.

+ Leia também: Cachoeira do Bicame: Aventura e Beleza Natural em Lapinha da Serra

Como chegar a Barão de Guaicuí

Barão de Guaicuí está a aproximadamente 33 km de Diamantina, sendo 9 km em estrada de terra. A partir de Belo Horizonte, o trajeto total é de cerca de 300 km, passando por Corinto e Gouveia. A estrada MG-220, que liga Corinto a Diamantina, é a principal via de acesso, mas exige atenção devido às condições da estrada de terra. A melhor época para visitar é durante a seca, entre abril e setembro.

Dúvidas Frequentes

Qual é a melhor época para visitar Barão de Guaicuí? A estação seca (abril a setembro) é ideal para trilhas e passeios.
Barão de Guaicuí faz parte da Estrada Real? Sim, integra o roteiro da Estrada Real e está conectado a destinos históricos.
A trilha da Maria Fumaça em Barão de Guaicuí é para todos os níveis? Sim, com trechos fáceis e planos, é ideal para iniciantes e ciclistas.
Existem opções de hospedagem em Barão de Guaicuí? Sim, como a Hospedaria da Nice e outras simples opções locais.
Como é o acesso até Barão de Guaicuí? Acesso por estrada de terra após Gouveia, com 33 km de Diamantina.

Barão de Guaicuí é mais do que um destino escondido em Minas Gerais: é um convite para vivenciar a história, a natureza e a cultura de forma autêntica. Explore as trilhas, descubra as cachoeiras, conecte-se com a essência mineira e ajude a manter viva essa joia do interior. Planeje sua visita e descubra o encanto de Barão de Guaicuí!

A foto de capa e as fotos da matéria foram tiradas pelo Rodrigo Firmo, clique aqui e acompanhe um pouco mais do trabalho dele no Instagram.

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